sexta-feira, 10 de julho de 2009

Está quase a acontecer...


Na última semana de Agosto irá decorrer, no sul de Inglaterra o Campeonato Europeu de Basket em cadeira de rodas Femenino, com 7 países em competição.

Grupo A - Alemanha; Espanha; França
Grupo B - Holanda; Inglaterra; Itália; Turquia

Pretendemos fazer a “cobertura” desta competição, e ter os resultados actualizados no WonderWomanBasket.

A igualdade de géneros e a competição



Na maioria dos campeonatos europeus as equipas que os compõem são mistas.

Numa análise à informação disponível on-line, tanto a Alemanha como a Inglaterra têm ligas femininas e consequentemente equipas femininas.

No campeonato português até ao final desta época, 2008/09, sempre que o cinco em campo tivesse um elemento feminino a equipa podia jogar com 15.5, ou seja , uma benesse de 1.5. No entanto e provavelmente num esforço de normalização na época de 2009/2010 esta discriminação positiva será apenas de 1 ponto.


Também se destaca o facto de existirem alguns países com várias ligas em competição, ou seja os campeonato têm jogos mais equilibrados e pressupõe-se que o nível competitivo, mesmo entre as equipas mais “fracas”, é elevado.

Mesmo ao nosso lado, Espanha, existem 3 ligas e em Itália na 2ª divisão existe mini basket também na vertente de rodas.

Nós por cá...




Até ao final da época 2008/2009 o campeonato nacional foi constituído por 12 equipas, divididas em duas zonas.

Além do campeonato as equipas também disputam a Taça Nacional e a Supertaça.

Ainda a nível nacional existem alguns torneios “particulares” como as Seixaliedas, ou o Murtalense em que as equipas em competição são convidadas. Os resultados destas competições não contam para o ranking nacional.

De carácter internacional existem 3 torneios: o de Lisboa, o do Algarve e o Ibérico. Nestes torneios as equipas também podem ser mistas.

O sistema de classificação



Sendo o basket em cadeiras de rodas um desporto “adaptado”, também existe uma forma de “normalizar” a funcionalidade de cada jogador para o jogo.

O cinco em campo nunca pode passar os 14.5 pontos no total de jogadores que o compõem.

Este sistema classificativo é uma verdadeira dor de cabeça para os treinadores e jogadores.
Fazer uma substituição não é tão simples como no basket “regular”, já que além das características que queremos dar à equipa em campo, o cinco é sempre condicionado pelo limite de 14.5 pontos.

A classificação de um jogador pode variar de 1 a 4.5, sendo esse valor definido pelas suas características morfológicas a nível de limitações de mobilidade e funcionalidade física.

Isto significa que a limitação física que uma pessoa pode ter não é impeditivo para se tornar num atleta de alta-competição. Aliás os jogadores mais procurados no mercado internacional são os jogadores de pontuação baixa entre 1 e 2.5..