sexta-feira, 7 de maio de 2010

MAFALDA #6 - APD Sintra


Sou a Mafalda dos Santos Andrade, tenho 22 anos e tive conhecimento do BCR através de um professor de educação física no 10 ano. Foi sem dúvida muito difícil entrar para uma equipa. Eu já gostava de basket há alguns anos e quando soube da modalidade de rodas contactei alguns clubes que disseram que para a minha deficiência o desporto adequado era o boccia. Não sentia a mesma emoção e atracção pelo boccia como pelo basket por isso não desisti até uma equipa me aceitar.
Já pratico BCR à 5 anos e a minha cadeira está adpatada à minha fisionomia.
Tento sempre de alguma maneira ter os meus próprios objectivos, e claro tentar também corresponder com os objectivos do treinador.
Quando entro em campo sinto um misto de emoções. Desde adrenalina, um friozinho na barriga no aquecimento que no jogo em si acaba depois por passar, sinto sempre que posso fazer mais e melhor dentro de campo.
No BCR quero chegar ao topo, mas tenho a consciência que não vai ser nada fácil. Sou uma das pouquíssimas mulheres a praticar BCR, por isso tenho que praticar com muito mais intensidade e com muitos mais objectivos, para poder chegar longe.
O meu idolo no BCR é o mesmo de muitos praticantes e adeptos já que é o atleta português o Hugo Lourenço. Foi ele que me ensinou a dar os primeiros passos no basket, o fundamental, de bases e regras. Devo-lhe muito. Ele é o senhor do basket em Portugal
Sinto-me muito bem na equipa. É bom que uma equipa tenha sempre objectivos, se há um dia que não puxam não faz mal eu própria tenho objectivos e puxo por mim mesma. A minha equipa sem duvida que me motiva já que é das equipas que mais “competição” tem e não há maneira como não me sentir motivada.
Para mudar o BCR em Portugal o que mudava em primeiro lugar era mudar as perspectivas de certas pessoas ao verem as mulheres a jogarem Bcr. Recorreria a demonstrações, talvez uma pagina no facebook visto que o facebook é um excelente meio de divulgação.
O meu maior sonho é igual ao de todos os jogadores de BCR, é ter uma experiencia lá fora a nível profissional, ver outra realidade, sentir outras emoções. E principalmente dar o meu contributo á equipa que iria representar.

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